O Diretório Central dos Estudantes, entidade máxima de representação estudantil na UFBA, convoca as estudantes e os estudantes, as entidades de base, os movimentos sociais de dentro e fora da instituição e a própria UFBA para assumir a tarefa de um projeto popular para universidade, um projeto democrático para a cidade. Ao movimento estudantil, está dada a tarefa de se organizar para disputar esse período de transformações das universidades brasileiras, lutando pela universidade pública, gratuita e de qualidade, que possa promover instrumentos para a superação das desigualdades no país e construir uma nova realidade para o povo brasileiro.
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Conselho de Entidade de Base aprova adiamento do Sexto Congresso de Estudantes da UFBA
O Conselho de Entidades de Base, reunido nesta quarta-feira, 14,deliberou pelo adiamento em duas semanas do Sexto Congresso de Estudantes da UFBA. A discussão se deu em torno da necessidade de garantir uma mobilização mais efetiva da comunidade estudantil e das entidades de base para a realização do congresso e garantir uma boa estrutura para a sua realização. A período aprovado na reunião de ontem do CEB para a realização do SEXTO CONGRESSO DE ESTUDANTES DA UFBA é de 5 a 8 de novembro de 2009.
Na semana que vem a Comissão Organizadora se reúne para divulgar a programação e dar proseguimento ao processo de inscrição.
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Fórum de Assistência Estudantil se reúne nesta quinta-feira, às 19hs, no Ru da Vitória. A abertura do Restaurante Universitário de Ondina e a manutenção do RU da Vitória são os temas do debate, que tem reunido inúmeras entidades de base, a representação estudantil das residências universitárias, o DCE, a UNE, a UEB, a ACEB e muita gente em torno da bandeira da permanência estudantil hoje na universidade.
Na UFBA, vivemos a expansão e a reestruturação a pleno vapor, ampliando a possibilidade da juventude baiana de
ingressar na universidade. As ações afirmativas são comprovadas diariamente como instrumento eficaz de reparação,
e incorporadas à luta pela democratização do acesso à universidade. E quanto temos que pagar por essa expansão?
A Universidade Federal da Bahia figura na lista de irregularidades apontadas pelo MP. No relatório, a UFBA é citada em pontos que atentam para a indefinição dos repasses realizados e aquisição de bens, imprecisão nos valores de contratos e convênios firmados, dentre outros.
No dia 25 de maio deste ano, o Órgão Especial do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro concedeu, uma liminar que suspende os efeitos da lei estadual 5.346 de 2008, que estabelece cotas nas universidades públicas. A iniciativa partiu do deputado estadual Flávio Bolsonaro (PP), que entrou com uma ação direta de inconstitucionalidade contra a lei.
Poliana Rebouças
Há cinqüenta anos a universidade pública brasileira tenta se equilibrar sobre o desenvolvimento de uma das contradições mais importantes de sua história. A reivindicação da autonomia na definição de seus valores e objetivos se choca com a submissão a critérios de eficácia e produtividade de origem empresarial ou de responsabilidade social. Da dificuldade de resolver profundamente esta tensão, eclode em suas relações internas e externas uma crise institucional, que monopoliza as atenções e os propósitos reformistas e que coloca em cheque a universidade e seus serviços enquanto um inequívoco bem público.