Prevalência do consumo de álcool, tabaco e entorpecentes por estudantes de medicina da Universidade Federal de Minas Gerais
por PETROIANU, Andy et al em
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OBJETIVO: Verificar a prevalência do consumo de álcool, tabaco e entorpecentes por estudantes da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais e determinar fatores relacionados a esse consumo. MÉTODOS: Este trabalho foi realizado com estudantes de todos os anos do curso de Medicina, convidados a participar, de forma anônima, respondendo a um questionário autoaplicável, que foi previamente avaliado e adequado à realidade brasileira. Esse questionário foi estruturado com base no World Health Organization's Guidelines for Student Substance Use Survey e consistiu de 25 perguntas relacionadas ao uso de drogas. A comparação das médias foi por teste T de Student e as proporções foram avaliadas usando o teste Qui quadrado. RESULTADOS: Contato com bebidas alcoólicas ocorreu em 85,2% e com tabaco em 16,3% dos entrevistados. Dentre as drogas entorpecentes, a maconha foi consumida por 16,5%, LSD por 6,9%, ansiolíticos por 12%, estimulantes por 7,5% e solventes por 16,8% dos estudantes. Foi raro o consumo de cocaína, crack, opioides, xaropes ou anabolizantes. CONCLUSÃO: A droga mais consumida foi o álcool. Seu uso relacionou-se com o consumo de outras substâncias, sendo que a adesão a drogas ocorreu mais em estudantes solteiros, do sexo masculino, que moram longe da família e não dependem de si para seu sustento ou o de sua família.