"As drogas, mesmo o crack, são produtos químicos sem alma: não falam, não pensam e não simbolizam. Isto é coisa de humanos. Drogas, isto não me interessa. Meu interesse é pelos humanos e suas vicissitudes."
Antonio Nery Filho
Autor | Ano | Local de Publicação | Local Tema |
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PAVANI, R. A. B.; SILVA, E. F.; MORAES, M. S.; CHIARAVALLOTI NETO, F. | 2007 | São Paulo | São José do Rio Preto - SP |
Instituição de Origem | Estado Instituição | Instituição Responsável |
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Associação Brasileira de Pós -Graduação em Saúde Coletiva | São Paulo | Associação Brasileira de Pós -Graduação em Saúde Coletiva |
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Formato Disponível | Número de Páginas | Idioma |
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Artigo em Periódico | Texto integral | 11 | Português |
Resumo |
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OBJETIVO: Caracterizar o consumo de maconha entre escolares do ensino médio do município de São José do Rio Preto - SP. MÉTODO: Utilizou-se um estudo de corte transversal em escolas públicas do ensino médio com uma amostragem de conglomerados. Foram aplicados 1.041 questionários autopreenchíveis de maneira coletiva nas classes, mantidos sem identificação. As variáveis selecionadas foram cruzadas e para a associação foi realizado o teste do qui-quadrado com nível de significância de 5%. RESULTADOS: As prevalências do consumo de maconha foram: uso na vida, 12,1%; no ano, 7,4%; no mês, 4,1%; e na semana, 2,9%. O consumo de maconha na vida foi mais prevalente no sexo masculino, período escolar noturno, estado civil casado, não ter ou não praticar religião e não morar com pai e/ou mãe. Relacionamento bom com os pais e os pais viverem juntos com bom relacionamento estavam associados a menor consumo de maconha. Dentre as atividades de lazer, aqueles que experimentaram maconha referiram mais sair sem destino certo, ir dançar, freqüentar bares e ficar com namorado(a), e menos assistir televisão, sair com a família e ir ao cinema. Ingerir bebida alcoólica toda semana e usar tabaco estiveram associados a um maior índice de experiência com maconha. Experimentar maconha relacionou-se com maiores índices de experiência com anfetamínicos, alucinógenos, cocaína e crack. CONCLUSÃO: O consumo de maconha está relacionado a muitas variáveis. Família e religiosidade estão associadas a menor consumo de maconha, enquanto desajuste familiar e uso de álcool e tabaco estão associados a maiores índices de consumo da droga.
Palavras Chave | Consumo de maconha; Estudantes; Epidemiologia; Família; Drogas ilícitas; Transtornos relacionados ao uso de substâncias. |
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Link | Artigo em periódico |
Referência para Citação | PAVANI, R. A. B.; SILVA, E. F.; MORAES, M. S.; CHIARAVALLOTI NETO, F. |
Observação | Material linkado com o banco de dados do Scielo. |