"As drogas, mesmo o crack, são produtos químicos sem alma: não falam, não pensam e não simbolizam. Isto é coisa de humanos. Drogas, isto não me interessa. Meu interesse é pelos humanos e suas vicissitudes."
Antonio Nery Filho
Autor | Ano![]() |
Local de Publicação | Local Tema |
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MESSAS, G. P. | 1999 | São Paulo | São Paulo |
Instituição de Origem | Estado Instituição | Instituição Responsável |
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Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP) | São Paulo | Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP) |
Formato da Obra | Formato Disponível | Número de Páginas | Idioma |
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Artigo em Periódico | Texto integral | 8 | Português |
Resumo |
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Este artigo procura examinar a questão da herdabilidade nas dependências químicas. Através da revisão de estudos em famílias, em gêmeos e de adoção, encontramos evidências para afirmar a importância dos fatores genéticos na transmissão da vulnerabilidade às dependências. Essa transmissão pode ser melhor compreendida através de um modelo epigenético de desenvolvimento do transtorno onde condições biológicas hereditárias associem-se a situações ambientais ao longo da vida para a produção da dependência. Neste artigo apresentamos essas condições biológicas intermediárias vinculadas ao alto risco para dependência, focadas no caso do álcool e da cocaína. Por fim, descrevemos os estudos moleculares que vêm estabelecendo associações entre polimorfismos e as dependências, com relevo para o sistema dopaminérgico.
Palavras Chave | Dependência química, Genética, Álcool, Cocaína |
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Link | Artigo em periódico |
Referência para Citação | MESSAS, G. P. A participação da genética nas dependências químicas. Rev. Bras. Psiquiatr. [online]. 1999, vol.21, suppl.2, pp. 35-42. |
Observação | Material linkado com o banco de dados do Scielo. |