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"As drogas, mesmo o crack, são produtos químicos sem alma: não falam, não pensam e não simbolizam. Isto é coisa de humanos. Drogas, isto não me interessa. Meu interesse é pelos humanos e suas vicissitudes."
Antonio Nery Filho

Modificações no padrão de consumo de psicofármacos em uma cidade do sul do Brasil

por RODRIGUES, Maria Aparecida Pinheiro em

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Autor Ano Local de Publicação Local Tema
RODRIGUES, Maria Aparecida Pinheiro 2004 Pelotas Pelotas

Instituição de Origem Estado Instituição Instituição Responsável
Universidade Federal de Pelotas Rio Grande do Sul Universidade Federal de Pelotas/Programa de Pós-Graduação em Epidemiologia

Formato da Obra Formato Disponível Número de Páginas Idioma
Dissertação de Mestrado Texto integral 133 Português

Resumo

Objetivos
avaliar a prevalência e padrão de consumo de psicofármacos em um período de duas semanas. Comparar esses resultados com um estudo de 1994, realizado na mesma cidade, Pelotas, RS. Metodologia: em um estudo transversal de base populacional, 3542 indivíduos de 15 anos ou mais foram selecionados na zona urbana de Pelotas. A amostragem foi realizada em múltiplos estágios. Dados foram coletados em entrevistas domiciliares, utilizando um questionário idêntico ao utilizado em 1994. As variáveis estudadas foram idade, sexo, cor da pele, situação conjugal, renda familiar, escolaridade, tabagismo, diagnóstico médico de hipertensão e consulta médica nos últimos três meses. Resultados: em 2003, a prevalência de consumo de psicofármacos foi de 9,9% (IC95% 8,9-10,9). Não houve diferença significativa em relação à prevalência de 11,9% (IC95% 10,1-13,7), observada em 1994, ao comparar as prevalências padronizadas por idade. O sexo feminino, o aumento da idade, o diagnóstico médico de hipertensão e a utilização de serviços médicos associaram-se significativamente em 1994 e 2003 a um maior consumo de psicofármacos. Em 2003, 74% dos usuários estavam utilizando psicofármacos há mais de três meses. Conclusões: após uma década, a prevalência permanece alta, porém o consumo de psicofármacos não aumentou, entretanto a alta prevalência de uso crônico é preocupante. Esses achados mostram a importância da indicação adequada dos psicofármacos e do acompanhamento médico regular desses usuários.

Palavras Chave Psicotrópicos; uso de medicamentos; farmacoepidemiologia; epidemiologia
Link http://www.ufpel.edu.br/tede/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=197
Referência para Citação RODRIGUES, M. A. P. Modificações no padrão de consumo de psicofármacos em uma cidade do sul do Brasil. 2004. 133f. Dissertação (Mestrado em Epidemiologia). Universidade Federal de Pelotas, Rio Grande do Sul.
Observação Material linkado com o Sistema de Publicação Eletrônica de Teses e Dissertações - Bilblioteca Digital UFP.


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