Os programas mais conhecidos para particionamento de discos no GNU/Linux são fdisk, cfdisk e o Disk Druid.
FIPS: programa usado para particionar apartir do tamanho já existente do Windows, ou seja, usando o espaço livre existente (Reparticionamento não destrutivo).
Sistemas de Arquivos existentes:
Ext2: usado em partições Linux Nativas para o armazenamento de arquivos e programas que deseja instalar no GNU/Linux. É identificado pelo código 83. Este sistema é o padrão atualmente, é o mais rápido, não se fragmenta tão facilmente pois permite a localização do melhor lugar onde o arquivo se encaixa no disco, etc. Isto é útil para grandes ambientes multiusuário onde várias pessoas gravam/apagam arquivos o tempo todo. Também é possível criar um sistema de arquivos EXT2 em um arquivo.
Ext3: melhor que o Ext2, devido ao recurso de Journaling que mantém um log de todas as operações no sistema de arquivos. Seu uso comparado ao EXT2, na maioria dos casos, melhora o desempenho do sistema de arquivos através da gravação sequencial dos dados na área de matadados e acesso mhash a sua árvore de diretórios. Ele também é identificado pelo tipo 83 e totalmente compatível com o ext2 em estrutura.
Journaling: esse sistema grava qualquer operação que será feita no disco em uma área especial chamado "journal", assim se acontecer algum problema durante a operação de disco, ele pode voltar ao estado anterior do arquivo, ou finalizar a operação. O Journaling acrescenta ao sistema de arquivos o suporte a alta disponibilidade e maior tolerância a falhas.
reiserfs: sistema de arquivos alternativo ao ext2/3 que também possui suporte a journaling e possui tamanho de blocos variáveis, suporte a arquivos maiores que 2 Gb (limitação do ext3) e o acesso mhash a árvore de diretórios é um pouco mais rápida que o ext3. (Pacote reiserfsprogs)
Swap: usado em partições Linux Swap para oferecer memória virtual ao sistema em adição a memória RAM instalada no sistema. Quando voce está executando um programa e a memória RAM começa a encher, o GNU/Linux move automaticamente os dados que não estão sendo usados para a partição SWAP e libera a memória RAM para continuar carregando os dados necessários. Identificado pelo código 82.
proc: sistema de arquivos do kernel. Ele oferece um método de ler, gravar e modificar dinamicamente os parâmetros do kernel. O diretório 'proc' voce tem todo o controle do que seu sistema operacional está fazendo, a configuração do hardware, interrupções, sistema de arquivos montados, execução de programas, memória do sistema, rede, etc.
FAT12: usado em disquetes no DOS.
FAT16: usado no DOS e oferece suporte até discos de 2GB.
FAT32: usado no DOS e oferece suporte até discos de 2 Terabytes.
Podemos criar tanto um sistema de arquivo em uma partição quanto em um arquivo. O comando fdisk -l lista as partições e assim verificar qual dispositivo correspond a partição Swap.
O lvm faz a associação entre dispositivos/partições físicas (incluindo discos RAID, MO, mass storages diversos, MD, e loop) e dispositivos lógicos. Sua divisão em 3 camadas possibilita a adição/remoção de mais discos de um conjunto caso seja necessário mais espaço em volume.
As 3 camadas do LVM são agrupadas da seguinda forma: PV (Phisical Volume): corresponde a todo o disco rígido/partição ou dispositivo de bloco que será adicionado ao LVM.
VG (Volume Group): corresponde ao grupo de volumes físicos que fazem parte do LVM. Dos grupos de volume são alocados os espaços para criação dos volumes lógicos.
LV (Logical Volume): corresponde a partição lógica criada pelo LVM para gravação de dados. É a área onde o sistema de arquivos é criado para gravação de dados. O volume lógico tem seu espaço dividido em LE (Logical extends, ou extensões logicas) que correspondem aos PE's alocados.
Formatando para serem usados no Linux
Usar o comando: _mkfs.ext2 -c /dev/fd0_
A opção '-c' faz com que se procure por blocos danificados no disquete. Este comando cria um sistema de arquivo ext2 no disquete.
Formatando disquetes compatíveis com o DOS/Windows Use superformat [opções] [dispositivo]. Este comando cria um sistema de arquivo para ser usado no DOS.
No GNU/Linux, os dispositivos existentes em seu computador (discos rígidos, disquetes, tela, portas de impressora, modem, etc) são identificados por um arquivo referente a este dispositivo no diretório '_/dev_'.
*/dev/hda1*
Ver o que significa cada identificação desta em http://focalinux.cipsga.org.br/guia/iniciante/ch-disc.htm#s-disc-id
'mount [..dispositivo..] [..ponto de montagem..] [..opcoes..]
dispositivo: identificação da unidade de disco/partição que deseja acessar (ex: /dev/fd0)
ponto de montagem: diretório de onde a unidade de disco/partição será acessado.
_opções:_
'-t:' tipo do sistema de arquivos usado pelo dispositivo (ext2, ext3, reiserfs, journaling, vfat, masdos,...)
'r:' monta a partição somente para leitura
'-w:' monta a partição como leitura/gravação. É o padrão.
Caso digitar 'mount' sem parâmetros, serão mostrados os sistemas de arquivos atualmente montados no sistema.(= '/etc/mtab')
*fstab*
Facilita a montagem de partições no sistema, basta só especificar o dispositivo ou ponto de montagem. Daí, a opção acima se resume a
'mount [..ponto de montagem..]' ou 'mount [..dispositivo..]'
'umount [..dispositivo/ponto de montagem..]'
Ver mais em: http://focalinux.cipsga.org.br/guia/iniciante/ch-disc.htm#s-disc-fstab
-- FabricioSantana - 29 May 2007